Débora Arakaki fala sobre educação corporativa.

Gestão de pessoas
Débora Bobra Arakaki Masson

Educação Corporativa

A educação corporativa sofreu algumas alterações nas últimas duas décadas e o uso de plataformas e soluções digitais tornam-se fortes aliados em época de crise econômica, barateando os custos empresariais e alcançando os resultados desejados.

Dentre os recursos mais utilizados estão as videoaulas, os games e aplicativos com alto conteúdo iterativo.

A busca pelo aprendizado constante dentro do ambiente laboral é pauta nas reuniões de RH e é de desejo também dos colaboradores, que se beneficiam da tecnologia, tendo acesso mais rápido ao conhecimento.

Diz o consultor especialista em inovação que: “Hoje em dia posso afirmar que não é mais possível o treinamento sem tecnologia, afinal, o mundo é digital”.

Nem mesmo a imediatidade nas respostas quanto às dúvidas dos alunos, merece tanta preocupação, já que os modelos híbridos, ou seja, a junção de formatos diferente de aprendizagem, são as tendências nos programas educacionais e por isso, utiliza-se os chats com a intenção de criar mais proximidade entre alunos e professores.

Neste sentido, muitas empresas já estão investindo no treinamento interno dos seus colaboradores, utilizando-se de ferramentas tecnológicas e muitos profissionais de RH já tem a certeza que é uma escolha segura e eficiente.

Alega o consultor que atende médias e grandes empresas: “A educação através de videoaulas, games e demais programas que contemplam tecnologias digitais desenvolvem na pessoa, habilidade ou conhecimentos, melhorando a capacidade de resposta dela na organização”.

Fato é que, já existem inclusive universidades, física, virtual ou a distância dentro das grandes organizações brasileiras e a que tudo indica que a aprendizagem flexível, de conteúdo fragmentado e a smartificação não é somente uma moda passageira, mas algo que veio para ficar.

Os diretores e gestores de RH devem ficar atentos e preparados para os próximos anos com o tema cada vez mais em evidência: educação corporativa, otimizando o tempo do seu colaborador e municiando-o de conteúdo de modo a melhorar os resultados da organização.

Os programas serão sempre voltados à necessidade de cada organização. Vamos supor que os colaboradores da empresa “X” têm algumas competências chaves a serem desenvolvidas, tais como comportamentais e liderança. Os programas serão construídos e segmentados de acordo com o gap identificado.

Esta personalização e a autonomia na aprendizagem e a transferência no acompanhamento do conhecimento eleva a autoestima do colaborador, traz motivação para o cumprimento das suas atividades rotineiras e aumenta o vínculo com a organização.

No atual cenário de crise econômica, as empresas devem continuar investimento no desenvolvimento dos colaboradores dando especial atenção à educação corporativa e/ou ao uso de ferramentas tecnológicas e investir em capacitação, pois estes programas, em última análise acabam fortalecendo a missão, visão e valores da empresa, contribuindo para o clima organizacional.

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