
AGILIDADE E RESILIÊNCIA ORGANIZACIONAL UNIDOS A REQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Por Débora Bobra Arakaki
As organizações tradicionais têm buscado realizar sua transformação digital com o intuito de obter vantagem competitiva e neutralizar ameaças provenientes dos concorrentes ou novos entrantes, que hoje, nascem digitais, e oferecem uma nova e excitante experiência para o cliente, em um setor, normalmente, já estabelecido.
Ao mesmo tempo, enfrentam os desafios gerados por eventos desconhecidos e inesperados, como a COVID-19, mudanças de governo, e se deparam muitas vezes com padrões de inércia organizacional, composta de comportamentos enraizados que têm impedido de realizarem com sucesso a jornada da transformação digital.
Diante desse contexto, emergem no cenário corporativo, as organizações ágeis e resilientes que são capazes de se adaptarem para responder com rapidez/fluidez, as solicitações e novas exigências de preferências dos clientes, e contam com novas tecnologias, novas habilidades nos profissionais transformando seus modelos operacionais frente à modernização dos seus concorrentes, são mais inovadoras, eficientes e possuem maior engajamento das pessoas em torno dos objetivos do negócio.
Portanto, a agilidade organizacional pode ser conceituada como a capacidade essencial de alteração no modo de prestação de serviços e/ou processo contínuo de uso de novas tecnologias e qualificando seus profissionais com novas informações, através de novas técnicas e habilidades dentro da área de atuação (upskilling).
Em função disso o termo usualmente utilizado upskilling é um termo em inglês derivado de outro tema importante denominado upskill, onde skill significada habilidade e o prefixo up, significa melhoria e crescimento.
E assim sendo, a necessidade de se manter atualizado e sempre conectado as novas tendências e no trabalho de suas habilidades tem intensa relação com as mudanças já sofridas do mercado e as dificuldades que podem surgir nesse ano, para aqueles que não seguirem as constantes transformações digitais.
Na área jurídica podemos citar diversos programas baseados em Inteligência Artificial, uma nova dinâmica existente entre empresa e cliente, alterando a própria prestação de serviço, que exige mais velocidade, transparência e fluidez na comunicação.
Desta forma, a organização investe cada vez mais em tecnologia e na qualificação de seus profissionais, e os profissionais precisam ser desafiados permanentemente para entregarem o trabalho requisitado e prestando um serviço de altíssima qualidade, hoje exigido.
Por fim, o trinômio: “operação”, “parceiro” e “cliente”, devem estar sempre alinhados aos princípios da cultura da mudança, suportada pelos valores essenciais e pilares estratégicos da empresa que presta serviços e da tomadora, demonstrando os aspectos positivos que viabilizam o desenvolvimento e/ou aperfeiçoamento das mudanças/alterações nos processos internos garantido em última análise a excelência operacional e desempenho organizacional.