
As Competências Humanas desejadas para prontidão para mudanças organizacionais
Por Débora Bobra Arakaki
As novas tecnologias têm acelerado e vem alavancando inúmeras organizações a implementar suas jornadas de transformação digital.
Em termos práticos, não são todas as organizações que têm êxito em seus processos de mudança. Existem múltiplos fatores que contribuem para o sucesso ou não de uma mudança organizacional.
Sem dúvida nenhuma, a prontidão para mudança organizacional impulsiona/contribui para o sucesso da mudança, assim sendo, ressalta-se que os indivíduos têm um papel relevante e fundamental nesse processo.
Busca-se, portanto, entender quais são as habilidades individuais que contribuem diretamente sobre os níveis de prontidão das organizações.
As mudanças significativas nas dinâmicas competitivas, acompanhada pela emergência de novos negócios têm levado muitas organizações, em diferentes setores e ramos de atuação, à incorporação de processos digitais e por isso a relevância de reflexão mais aprofundada sobre as competências organizacionais, bem como as individuais.
Desta forma, muitos estudiosos sobre o tema arriscam esboçar as principais ‘soft skills’ (competências humanas) frente às competências do século XXI, e a relação dessas com a prontidão para mudanças organizacionais.
Dentre as diversas competências humanas analisadas tiveram destaque àquelas associadas à comunicação, capacidade de resolver problemas, colaboração, bem como a criatividade, inovação, pensamento crítico e capacidade de tomar decisões.
Porém, tantas outras se mostram requeridas, mesmo que de maneira diminuta para o sucesso da mudança, tais como: a capacidade de aprendizado, trabalho em equipe, visão de mundo ampla e global, a capacidade de lidar com incertezas e ambiguidades, auto controle emocional, capacidade empreendedora, entre outras.
Num processo acelerado de transformação digital com introdução de novas tecnologias, há a necessidade de novas competências organizacionais e consequentemente novos perfis organizacionais de colaboradores.
Resta claro que o mercado clama por profissionais mais empreendedores e protagonistas a fim de romper as amarras de estruturas burocráticas criando organizações mais fluidas, e assim sendo, quanto maior o nível de competências dos indivíduos ora prestigiada (capacidade de resolver problemas, colaboração, criatividade, inovação, pensamento crítico e capacidade de tomar decisões), maior a prontidão organizacional.