Dra. Débora Arakaki escreve sobre a liderança em épocas de crise

Gestão de Pessoas
Débora Bobra Arakaki Masson

Liderança em época de crise

Liderar é saber ser fiel à sua missão sem desperdiçar energia, é demonstrar sentimentos sem se preocupar em parecer tolo e saber delegar tarefas e demonstrar gratidão. Mas o que mais se espera do papel do líder em tempos de crises?

O velho tema liderança nunca cai de moda, e nos tempos atuais de crise, desemprego, fazer a gestão de colaboradores tem sido cada vez mais difícil, quer pelas metas cada vez mais exageradas por parte das empresas, quer pelo temor dos colaboradores que convivem com o medo de poder perder o emprego a qualquer momento.

O papel principal do líder, nos momentos atuais, é manter o otimismo, analisa líder em empresa de varejo: “não podemos ignorar a crise, e nem tentar achar culpados, precisamos focar nas metas individuais e coletivas e tentar equilibrar os sentimentos negativos e ter inteligência emocional para aprender a driblar as vicissitudes rotineiras e as altas cobranças empresariais”.

É de extrema importância que o líder atual mantenha confiante a sua equipe e acreditando na sua própria capacidade de superar as adversidades e tentar, na medida do possível, blindar seus colaboradores de interferências pessimistas, preservando o otimismo e festejando pequenas vitórias.

O papel do líder em tempos de crise é manter os objetivos essenciais para cumprimento das metas corporativas, cobrando habitualidade e constância no trabalho de sua equipe e fornecendo subsídios para que seus subordinados superem os percalços diários. Não adianta começar as coisas sem que haja um p-l-a-n-e-j-a-m-e-n-t-o. Quanto mais planejado o projeto, mas rápida e melhor a execução.

Argumenta o líder entrevistado: “O mais difícil equalizar atualmente, é a cobrança de trabalho, com a manutenção da sanidade mental do colaborador. O colaborador deve estar preparado para ser cobrado, e o líder deve saber como cobrá-lo sem agredir a auto estima. Profissionais qualificados e seguros com seu trabalho e responsabilidade, demostram mais flexíveis e respondem de forma satisfatória as atuais cobranças corporativas. ”

Nos parece que o papel do líder em tempos de crise é delicado, deve-se dizer ‘sim’ e ‘não’ com a mesma delicadeza, estar aberto às pessoas e às suas ideias, saber perdoar a si mesmo em primeiro lugar e essencialmente, entender que ninguém vence sem que todos vençam.

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